(Foto: Wolf at The Door)
Caros 5.75 leitores, como todos sabem, sou uma criatura cheia de manias, esquisitices, e nada fácil de agradar, sobretudo no que toca à hora da refeição, que, para mim, é sagrada. Por isso, num destes Sábados, quando o meu Amor me convidou, por ocasião do nosso aniversário de namoro, para jantarmos no restaurante O Fondue, em Palhais, até a minha alma bateu palminhas.
De facto, esta especialidade suíça, é uma verdadeira delícia. Ainda me lembro, de, em criança, ir com os meus pais, e o meu querido irmão, a um restaurante, em Sesimbra, que já não existe, chamado "O Graça", comer fondue de camarão. Uma maravilha. Desde então, a minha paixão por esta genialidade gastronómica acentuou-se. Acreditem que já experimentei em inúmeros locais, mas não há nenhum como este. Para além da variedade e exotismo, já que é possível escolher, entre outras, carne de bisonte, canguru, veado ou camelo, as entradas, os molhos, e, até, as batatas fritas, caseirinhas, como eu gosto, são absolutamente excepcionais.
E tem uma grande vantagem: A carne é grelhada, ao invés de frita, o que faz com que o sabor original não se esvaia em óleo saturado. Uma verdadeira delícia. E as entradas, meus 5.75 leitores? Já olharam, bem, para a primeira foto? A minha preferida, é, sem dúvida, o paté de salmão, cuja receita está no segredo dos deuses, e dá-se recompensa, generosa, a quem ma entregar. É tão bom, que até o meu Amor, que odeia peixe, come e chora por mais. No que respeita às sobremesas, devem ser óptimas, mas, geralmente, como tanto fondue, que nunca lá consegui chegar. Se ainda não conhecem, experimentem, porque vão amar. Existe um restaurante na Margem Sul, em Palhais, à entrada do Barreiro, e outro em Lisboa, junto ao El Corte Inglés. O preço médio por refeição ronda os dezasseis euros, pelo que tem uma excelente relação qualidade/preço. Palavra de #lobo.
(Fotos: Wolf at The Door)
Um pouco de História: A primeira referência culinária ao fondue, data de um livro de receitas datado de 1669, encontrado na região de Zurique, e, inicialmente, era feito com queijo. Actualmente, a receita estendeu-se ao peixe, à carne, ao chocolate, e aos legumes, existindo inúmeras adaptações asiáticas, como a japonesa ou a vietnamita.
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