Fomos às amoras silvestres

(Foto: Wolf at The Door)

Quando ficar rica e famosa, [até, porque, modesta já sou], e sentir necessidade de escrever o meu livro de memórias, as histórias com a minha amiga do coração, Cris Conq, mais conhecida por "Buddy da Onça", terão, certamente, lugar de destaque na edição. É que,  sempre que nos juntamos, uma simples e inocente intenção, como ir ao cinema, ou beber um café, acaba, impreterivelmente, no mais rocambolesco dos enredos. E, como deve imaginar, a nossa incursão às amoras silvestres, não foi excepção.

Cozinhar no Mercado (Municipal de Sesimbra), por Maria Papoila

(Foto: Wolf at The Door)

Quando bati o olho na divulgação, das "Experiências Culinárias", no Mercado Municipal de Sesimbra, por Maria Papoila, não resisti em desafiar a minha amiga C. C., para nos inscrevermos. Já tinha ouvido falar maravilhas destas iniciativas, e, como os meus 5.75 leitores sabem, adoro aprender novas receitas, e dicas culinárias. 

Bolacha Piedade: A criar viciados desde 1855

(Fotos: Wolf at The Door)

Quem não se lembra de ir à feira de Santiago, em Setúbal, propositadamente para adquirir a famosa “Bolacha Piedade”? Produzida desde 1855, de forma integralmente artesanal,o segredo da receita está guardado no segredo dos deuses, mas juro que adorava recria-la.

Flores Comestíveis: Vamos dar cor às nossas receitas?

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Em Portugal, não existe muita tradição na utilização de flores comestíveis na gastronomia.  Muito sinceramente, nem sequer me recordo de um único restaurante que as inclua no seu menu. No entanto, no Festival do "Pão, Queijo e Vinho" no stand do "Cabaz Prove", percebi que, a pouco e pouco, a introdução de flores na culinária, está a ganhar terreno.

Um #lobo no Festival do "Pão, Queijo e Vinho"

(Fotos: Wolf at The Door)

Como já é tradição, meus 5.75 leitores, o #lobo marcou presença no Festival do “Pão, Queijo e Vinho”, que se realizou, no passado fim-de-semana, na freguesia da Quinta do Anjo, em Palmela. 

Moscatel de Setúbal: O Néctar da Arrábida

(Foto: Wolf at The Door)

Produzido nos concelhos de Setúbal e Palmela, bem no coração da Arrábida, o “Moscatel de Setúbal”, é um dos vinhos licorosos mais famosos do mundo, e, muito sinceramente, o meu preferido. Tendo obtido vários prémios de reconhecimento internacional, existem, genericamente, duas castas: o “Moscatel de Setúbal” e o “Moscatel Roxo”.

Mel de Sesimbra: A riqueza da Serra da Arrábida à nossa mesa

(Foto: Wolf at The Door)

Cá em casa adoramos mel, produto que usamos não só no pão, mas, também, em receitas culinárias, como a deste delicioso lombo de porco que partilhei convosco há uns tempos. Felizmente, vivemos num sítio privilegiado para a produção deste magnífico alimento: A Serra da Arrábida.

Pão Caseiro de Sesimbra: O sabor da tradição

(Foto: Wolf at The Door)

Uma das memórias mais antigas que guardo, é a do cheiro de café com leite e pão quentinho com manteiga, em casa dos meus avós. Esse pão era o “caseiro”, feito na zona rural do concelho de Sesimbra, nomeadamente na Azóia, aldeia perto do Cabo Espichel.

Sabores de Portugal: Conserva de filetes de Peixe-Espada Preto de Sesimbra, em azeite

Desde o período romano, ou seja, há mais de dois mil anos, que Sesimbra é palco da indústria de conservação de peixe, seco ou em sal. Na viragem para o século XX, a vila possuiu dezenas de fábricas que enlatavam milhares de toneladas de pescado, de elevadíssima qualidade, capturadas ao longo da baía.

Zoom Yummy: Um Blog de Culinária que vale a pena seguir.

Apostando em receitas fáceis e deliciosas, explicadas passo a passo, o Zoom Yummy é um dos blogs de culinária que mais gosto de acompanhar. Para além da culinária, a autora dá, também, de forma simples e muito acessível, dicas sobre trabalhos manuais. Vale a pena ler. 

Cabaz do Peixe de Sesimbra: O Mar na nossa mesa (a um preço acessível)

Todos nós sabemos que apesar de ser muito mais saudável, regra geral, o peixe é mais caro do que a carne, logo, com o acentuar da crise, para muitas famílias, tornou-se complicado adquirir este importante alimento. O que é lamentável, já que, em Portugal, se captura o melhor pescado do mundo. Felizmente, para combater esta realidade, e à semelhança do que já foi feito com o Cabaz PROVE, a Associação de Armadores de Pesca do Centro e Sul, sediada em Sesimbra, criou o Cabaz de Peixe, o qual promove a venda de pescado fresco directamente do pescador para o consumidor.

Pelos Sabores de Portugal – Pasteis de Belém.

Aviso desde já, meus 5.75 leitores que o Lobo não é grande fã de pastéis de nata. Mas sei que é um importante símbolo da gastronomia do nosso país. Em Macau e na Expo Shangai achei-me no dever de comer um “Egg Tart”, só para não parecer mal. E, muito sinceramente, os chineses conseguem o brilharete de fazer uma versão pior do original, já que a receita oriental, não passa de uma base se massa folhada recheada com uma espécie de pum flan manhoso.

Queijo da Azoia (Sesimbra)

Na lindíssima região do Cabo Espichel, concelho de Sesimbra, existem, duas queijarias tradicionais que produzem uma das melhores iguarias que o Lobo alguma vez provou: O Queijo da Azóia.

Fresco, em requeijão, ou amanteigado, é fabricado de forma totalmente artesanal, sendo fruto de um saber e de um conhecimento transmitidos de geração em geração. As suas origens perdem-se nas brumas do tempo e da memória, existindo evidências arqueológicas da produção de queijo na região com, pelo menos, cinco mil anos. 

O seu sabor característico advém não só da forma como é feito, mas, também, do leite utilizado no fabrico, proveniente de ovelhas que pastam na região do Espichel, o que lhe confere um carácter único e excecional.

Podem adquiri-lo em diversos locais do concelho, nomeadamente em mercearias, no Mercado Municipal de Sesimbra, ou, simplesmente, prova-lo nos Restaurantes da região. O Lobo [quando se arma em Chef gourmet] costuma fazer em casa com orégãos e manjericão, acompanhado com umas tostinhas.

Provem, porque não se vão arrepender. 

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Contatos das Queijarias:

Sabino Rodrigues

E.N. 379, Azóia 

2970-181, Sesimbra

·   Telefone: 212 685 328

Inês Marcelino

E.N. 379, Azóia 

2970, Sesimbra

Telefone: 212685144; 967138986

Farinha Torrada de Sesimbra

À pergunta: “Mas que raio é isso da “Farinha Torrada”? Eis a reposta:

 A “Farinha Torrada” é um doce típico da vila de Sesimbra, devidamente registado, feito com chocolate, raspa de limão, açúcar amarelo e farinha, semelhante a um bolo, que vai “enrijecendo” à medida que o tempo passa. Também há quem o enriqueça com um toque de canela. Na sua génese, seria utilizado pelos pescadores como uma espécie de “barra energética”, dado o seu elevado teor de calorias.

O doce é simplesmente M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O, contudo, a receita não está ao alcance de todos, uma vez que é transmitida de pais para filhos. O segredo está na forma como se amassam (manualmente) os ingredientes, bem como nas proporções utilizadas.

Infelizmente para os outsiders só se vende no concelho, contudo, podem sempre cá vir experimentar, uma vez que está disponível na maioria das Pastelarias [e escusam de me tentar cravar porque eu não domino a arte]. 

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