A melhor prenda de Natal do mundo foi ter a família toda reunida, com saúde, num jantar memorável. Do fundo o coração que não há nada mais importante. Posto isto, aquilo que tinha pedido ao Pai Natal chegou. Juro que há muitos anos não tinha uma alegria tão grande com uma surpresa. E só podia ter sido feita por uma das pessoas mais importantes da minha vida: o meu irmão. Ao saber da minha obsessão por máquinas de escrever antigas, nomeadamente da mítica marca Royal, pôs-se a investigar na internet e ofereceu-me uma. A viagem foi longa. Veio dos Estados Unidos para Londres, e daí, numa transportadora para Sesimbra. Quando bateram as doze badaladas, e ele surgiu com uma caixa gigante, nem quis acreditar. Era mesmo E-L-A. A minha lindinha. Foi produzida no início do século XX e consegue ser mais velha que Lady Betty Grafstein. Estou apaixonada. Foi a melhor prenda de Natal do mundo inteiro. Nunca imaginei que este sonho se tornasse realidade. Não é BRUTAL?
PS - Já disse que tenho uma máquina de escrever brutal?
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