sexta-feira, 30 de maio de 2014

Lobo, o Zé do Ginásio.

Meus queridos, antes de começarem a reclamar por ontem à noite não ter havido post, deviam estar orgulhosos do Vosso amigo Lobo, que foi ao ginásio e fez, não só a aula de Zumba, mas, também, a de Body Pump. E o mais importante: SOBREVIVEU. “Clap, clap, clap”, até oiço as vossas palmas, do outro lado do monitor. Ah pois é bebé, isto para quem não punha os coutos no ginásio, para aí desde que o Benfica ganhou o último título Europeu, é obra. E posso dizer-vos que adorei, até porque fui literalmente à descoberta, pois nunca tinha experimentado nenhuma das modalidades.   

O ginásio é óptimo, tem umas condições fantásticas, e são super profissionais. Antes de mais, fiz uma avaliação física, que revelou o que já sabia: Apesar dos meus 52,5 Kg distribuídos por 1,70m, a percentagem de massa gorda precisa estar melhor distribuída, já que tenho 26%, quando, na realidade, deveria ser 21 ou 22%. Assim sendo, vou ter uma consulta de nutrição e cumprir [mais ou menos] um plano de treino, o qual será revisto mensalmente. 

A Aula de Body Pump foi a mais difícil. Baseada em exercício sincronizados com barras e pesos, é uma modalidade direccionada para a resistência física e a definição muscular. Obviamente, que, no final, já estava prestes a confessar quem tinha raptado a Maddie, desviado o avião da Malásia, e a verdadeira Idade da Lili Caneças. “Amanhã vocês vão lembrar-se de mim”, gritava o professor. “E agora, são mais oito. Váaaaa, e uma, e duas, e três, e dez. Puxaaaaaa. E depois de amanhã, cada vez que se sentarem, também se vão lembrar de mim. Porque eu sou muito Maaauuuuu”. [Ora bem, deixa lá ver. Mau foi o Benfica ter ganho o campeonato. Tu és o Hannibal Lecter dos pesos, pensei, mas sempre caladinha, não fosse a coisa piorar]. Quando a aula terminou, fui a rastejar para a Casa de Banho, a pensar: “Ufff o martírio acabou por hoje”, mas eis que oiço uma voz conhecida: “Então não vamos ao Zumba?”. Oi, Zumba? Se for como o Body Pump, o mais que pode acontecer é terem que ligar ao 112 e à WWF para salvarem um lobo semimorto. Mas como já estou por tudo, siga. 

Quando entrei, a professora já tinha começado. E a sala estava completamente cheia de pessoas sorridentes com um ar divertido. A aula é basicamente composta por diversas coreografias, que o Lobo, mal ou bem, tentou acompanhar. O pior foi quando era suposto toda a gente ir para esquerda, ou para a direita, porque tive medo de falhar o move e chocar com alguém, [e é um bocado chato, assassinar um colega de turma logo no primeiro dia. Pode passar má imagem]. Tirando isso, [e o facto de me sentir um elefante numa loja de cristais, pois devem-se contar pelos dedos de uma mão os passes que acertei], ADOREI. Estou ansiosa pela próxima aula. Quem diria, que, ao fim de tantos anos, o Lobo se iria tornar um “Zé do Ginásio”?

A parte menos boa é que, mesmo apesar de as condições serem óptimas, o conceito de duche colectivo faz-me lembrar os “balneários” de Auschwitz [eu já tive lá e sei como são]. Por isso, a ideia de tomar banho em conjunto com outras pessoas, traz-me à memória a pequena Anne Frank e o seu Diário. Mas pronto, já me habituei que tenho de me habituar à ideia. Tirando isso, viva o exercício físico, e odes á vida saudável. Já quase me sinto a Deborah Secco da Margem Sul [e é bom alguém começar a juntar os  cinco mil euros para o meu upgrade].  

PS -Deixo um vídeo de  uma aula para vos convencer a tirar o traseiro do sofá. Venham bailar com o ZUMBA. 


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