Cá em casa, o Lobo criou uma tradição:
Oferecer todos os anos o Swatch temático do “Dia da Mãe”. Brancos, azuis, às
flores, riscas, com sois, durante alguns anos a coisa até correu bem e a mamã entrava
no espírito e cumpria a sua parte: encenar um ar surpreendido. Até ao ano em
que esses cavalheiros me pediram 100 euros [leram bem, cem heróis], por um relógio branco. Branco, deslavado, sem nada. Só
podiam tar a gozar. Se era para ser um assalto à mão armada, ao menos podiam
ter tido a decência de arranjar uma shotgun
de canos cerrados. Sempre dava um ar mais realista à cena.
Obviamente que não comprei a
porra do relógio. Como diria o Ricardo Araújo Pereira: “Deviam pensar que eu
comia gelados pela testa”. Contudo, após alguns anos de relações cortadas com a
Swatch, este ano, voltei a comprar o relógio. E posso-vos dizer que, hoje, mamã fez um ar genuinamente surpreendido.
Digam lá que não é uma graça? [Por isso é que não veio nas sugestões do Lobo para o Dia da Mãe. ]
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