(Foto: Wolf at The Door)
1. Defina o orçamento e adicione 30% de
derrapagem porque, sobretudo se for para o estrangeiro, imprevistos acontecem e
convém ter uma “almofada”, just in case.
2. Escolha o
destino em função do orçamento. Tenha em consideração os seus gostos, sonhos e condição física. Por
exemplo, sente-se com pedalada para meter
a mochila às costas e sujeitar-se a transportes e alojamentos pouco
confortáveis? Ou prefere alapar, de papo para o ar, num resort, a beber cocktails e a fazer nenhum? Esta escolha vai fazer
toda a diferença para o sucesso da viagem. Olhe que a vida de mochileiro não é
para todos. Fala o #lobo da experiência.
3. Defina se quer marcar através de
uma agência ou por si. Se optar pela primeira hipótese, vai ter a vida mais
facilitada, apesar de pagar mais. No entanto, vai-se sujeitar ao que os guias
lhe quiserem mostrar. Se marcar por si, vai ter muito mais opções mas, também,
mais trabalho, pelo que deverá começar a planear tudo com mais antecedência.
Sites como o Wonderoute [para viagens em Portugal]; Booking; Logitravel e Skyscanner, serão de uma grande ajuda.
4. Escolha bem a companhia. Olhe que
viajar implica mudança de rotinas,
estar 24 sobre 24 horas com as mesmas pessoas, e, consequentemente, lidar com
os defeitos e as virtudes de cada um. Exige paciência e flexibilidade porque
nem sempre as vontades são conjugáveis. Em caso de dúvida leia este artigo. Vai ajudar.
5. Se o
assunto assim o exigir, vá à Medicina do Viajante. No conforto do lar, pode não
parecer um assunto importante, até porque “só acontece aos outros”. Mas doenças
como malária, febre-amarela, paludismo e intoxicações são problemas sérios.
Quando se estivere a desfazer em vómitos, vai-se lembrar destas minhas [sábias] palavras.
6. O
seguro de viagem é fundamental, sobretudo quando se viaja em low cust. Acautela
uma série de chatices como cancelamento de voos, despesas médicas e extravio de
bagagem. Agora para Marrocos fiz o nosso na OK Teleseguro e pagámos cerca de €25
euros por duas semanas. Não foi caro e deixou-nos mais tranquilos em relação a eventuais incidentes. Just in case.
7. Antes
de fazer a mala, façam uma lista detalhada de tudo o que pretendem levar. É uma
chatice chegar à Indonésia e descobrir que os bikinis e as havaianas ficaram em
Lisboa. Enfim, coisas que acontecem.
(Bali, Indonésia)
8. Não
ganho comissão, mas levem o Lonely Planet, actualizado, do sítio para onde vão
viajar. Dá-vos dicas preciosas sobre alojamento, restaurantes, principais
pontos de interesse, etc., e vai-vos ajudar a desfrutar a viagem ao máximo.
9. Não esqueçam os vouchers dos hotéis, façam o check in dos voos com a devida antecedência e imprimam os bilhetes.
Por exemplo, a Ryanair cobra €75 euros por cada impressão. Acham um roubo? Eu também, por isso, todos os cuidados são poucos.
10. Vejam
a cotação da moeda do local para onde vão, certifiquem-se que o vosso
multibanco vai funcionar nesse local, e que levam um cartão de crédito como back up. Em geral, sai mais barato levantar dinheiro do
que cambiar, mas tenham sempre duzentos ou trezentos euros, just in case. Nunca se sabe quando vai ser necessário, e viajar
falido deve ser uma chatice.
Boa
Viagem e tragam-me um íman para o frigorífico. Faço colecção.
(Fotos: Wolf at The Door)
Vou agora para o Dubai, e juro que te trago um. Elisa
ResponderEliminar