Ao Domingo, em geral, costumo aproveitar para dormir até um pouco mais tarde. É um hábito antigo. Levanto-me sempre por volta das onze da matina, momento que considero ser demasiado tarde para tomar o pequeno-almoço e demasiado cedo para almoçar. Felizmente, uma mente iluminada criou um conceito fantástico que junta estas duas refeições: o Brunch (Breakfast + Lunch). Quando passava os fins de semana em Lisboa, costumava ir ao MacDonalds comer um menu Big Mac.
Depois de uma noite de Lux, sabia-me pela vida. Não tinha o glamour do Hotel Sana, mas, depois do barulho das luzes, parecia um manjar saído da cozinha do "Eleven". Quando comecei a viver sozinha, perdi este hábito, já que cumpro religiosamente a tradição do almoço em família. No Domingo passado, ultimo dia da curta estadia do meu irmão em Portugal, optamos por aproveitar o sol e a beleza da baía de Sesimbra e reavivar a tradição com um Brunch à Beira mar. Torradas, ovos com farinheira, compotas, cappuccino. Pedimos tudo a que tínhamos direito. Comemos até rebolar, pusemos a conversa em dia e lembrámos os velhos tempos das noites lisboetas. Teria sido tudo perfeito se não tivéssemos um cozido à portuguesa à nossa espera. Lá tive que apertar o meu pobre estômago para enfiar, goela abaixo, o grão e as couves [sim, porque eu agora sou light e evito as gorduras]. Escusado será dizer que fiquei dois dias mal disposta, mas, seja como for, adorei, e espero repetir daqui a três meses. No mesmo sítio, à mesma hora, com a mesma companhia.
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