quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Sobre a porra do Dia do Pijama

Hoje, quando saí de casa, nem me lembrei que existe uma maravilhosa efeméride denominada: “Dia Nacional do Pijama”. Aparentemente tem como objetivo que crianças até aos DEZ anos levem o dito vestido para a escola, e façam um donativo para ajudar meninos carenciados. Até aqui tudo muito certo. Criancinhas com pijaminhas aos ursinhos, todas contentes, a aprender o B à Bá da solidariedade. O mal começa quando os adultos ignoram a parte dos DEZ anos e passam a achar que TODA a gente deve fazer a mesma figurinha triste. A sério, não há pachorra. Não foi uma, nem duas, nem quinze pessoas que me perguntaram se não ia vestir o MEU. Quando cheguei ao ginásio, então, foi o júbilo da massa associativa. Salas decoradas com pijamas, uma série de alunos vestidos com o seu melhor traje para dormir. O fim da macacada. [Ele havia com cada figurinha. Nem vou comentar para não me expulsarem. #EPICO]. E mais uma vez fui obrigada a explicar que não fui assim produzida porque é um conjunto que ODEIO. Os poucos que subsistem cá em casa são bem simples e estão reservados para o dia em que me der uma macacoa e for levada de urgência para o hospital [longe vá o agoiro]. Espero que, para o ano, deixem este maravilhoso acontecimento reservado a quem de direito: as criancinhas, e larguem as pessoas minimamente lucidas da mão. Mas se estiverem mesmo com muita vontade de fazer figuras ridículas, o Lobo, criatura boa e generosa, deixa uma sugestão: Porque não criar o “Dia do Pijama Para Adultos” inspirado na Marilyn Monroe? O dress code são três gotas de Chanel n.º 5. Boa?

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