sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Buraka Som Sistema: O Som do Fim-de-Semana

No fim-de-semana que marca o início do Carnaval [pelo menos aqui em Sesimbra], quer-se alegria. E nada melhor do que a música de Buraka Som Sistema para animar as hostes. 


quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Abram alas ao novo "Maxime"


O meu coração jubilou quando li esta magnífica notícia: Manuel João Vieira vai ressuscitar um dos estabelecimentos nocturnos mais emblemáticos de Lisboa: O "Cabaret Maxime".  Quem não se lembra das épicas festas Cabo Verdianas com o Tito Paris e dos concertos dos "Ena Pá 2000"? Noites absolutamente inesquecíveis que terminaram em 2011. Uma verdadeira tragédia para a cena lisboeta. Felizmente, o nosso mui amado Manel não descansou e está a tratar de reabrir as portas ao Maxime, só que no Cais do Sodré. Para além do melhor spot da capital este será, também, a sede do Candidato Vieira às presidenciais de 2016. #Épico. Apesar de ainda não ter nome, a data da inauguração já está marcada: 13 de Maio pelas 23.00h. Vai ser o evento do ano e o #lobo vai lá estar. Mais informações aqui

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Produto da Semana - Nivea Body Lotion Hidratante Express

Sou um animal de hábitos. Todos os dias, pela manhã, tomo um mega banho de imersão [não quero saber das vossas críticas], e hidrato o corpo. A sensação de pele seca, repuxada, a escamar é uma cena que a mim não me assiste. Já experimentei inúmeros cremes, mas os da Nivea continuam a bater mais forte no coração do #lobo. Além de possuírem uma excelente relação qualidade/preço têm uma vantagem espectacular: hidratam no ponto certo, sem deixar a pele gordurosa que é uma coisa que O-D-E-I-O.   Recentemente, experimentei o "Body Lotion Hidratante Express" e só vos posso dizer que estou maravilhada. A absorção é rapidíssima e deixa a pele suave  e flexível. É perfeito para quem tem pouco tempo para se despachar de manhã. Já não quero outro. Por quatro euros faz as minhas delícias. O #lobo recomenda. 

Crónicas do gajo sozinho

Ontem, pela primeira vez em 2015, foi feita uma refeição quente cá em casa que não sopa ou bolos. Nomeadamente uma sofisticadíssima carne picada com esparguete. Enquanto comia, caiu-me a ficha: Após o corrupio do mês de Dezembro, em que este lar pareceu a “cantina da Lisnave”, nunca mais me dei ao trabalho de cozinhar. Habitualmente, chego do ginásio como sopa ou cereais e está espetacular. Porquê? Porque estou cansada e não me apetece fazer nenhum. É justificação mais do que suficiente. Mas não pensem que passo fome. Todos os dias vou almoçar com os meus pais e eles alimentam-me. Só que, com o intensificar dos treinos, não é o suficiente. Por isso, tomei uma decisão: Hoje vou ao supermercado abastecer o congelador para voltar à rotina dos jantares. Tenho que dar à preguiça um tratamento de choque. Às vezes apetece-me MESMO um bife com batatas fritas ou um caril de gambas, mas acabo a jantar uma taça de cereais. E não é por falta de jeito para cozinha. É por pura falta de vontade. Já tentei, no Ebay, comprar as tabletes que os astronautas comem na lua, mas não havia. Por isso estou lixada: vou ter mesmo que cozinhar. A alternativa é ficar rica e contratar um Chef francês. Talvez seja uma opção mais realista. 

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Crónicas de Viagem: O Dia em que o Lobo visitou Auschwitz e Birkenau

Tinha prometido que a próxima crónica de viagem do blog seria sobre Pequim. Mas hoje comemoram-se 70 anos da libertação dos campos de concentração de Auschwitz e Birkenau. E como me poderia esquecer da viagem que fiz, com o meu irmão, ao Leste da Europa e que nos levou ao palco do maior extermínio em massa da Humanidade. Não vos vou mentir. A visita a Auschwitz não é fácil. Mas é necessária para compreender o que realmente aconteceu na II Guerra, e para que a memória não se perca. Se, ao inicio, estava numa de fazer as habituais piadas desagradáveis, como [perante um amontado de sapatos tirados aos judeus]: "Foi aqui que Judas perdeu as botas", passados quinze minutos passou-me logo a vontade. A culpa foi da guia polaca que nos acompanhou, que fez o favor de tornar aquela hora e meia numa espécie de "jogo psicológico". Ao descobrir que o nosso grupo tinha um alemão decidiu carregar e contar os detalhes sórdidos. TODOS. Ao fim de quarenta minutos gritei ao ouvido do meu irmão: "Diz a esta grande c*bra para parar com isto ou juro que me vou embora". Estava quase a desmaiar. Pela primeira vez na vida, perdi as forças e senti-me desfalecer. A energia negra de Auschwitz estava a dar conta de mim. Afinal, julga-se que ali tenham morrido  mais de três milhões de pessoas, entre judeus, ciganos, polacos, russos, espanhóis, gregos... Ninguém sabe ao certo os números, mas a tragédia foi grande. Por dia chegavam de comboio mais de 12 mil pessoas, recebidas por uma espécie de orquestra, uma verdadeira gentileza sórdida dos nossos amigos Nazis. Em seguida, era-lhes dito que iam tomar banho e acabavam por morrer, asfixiadas por gás para  piolhos, nas câmaras. O fumo dos fornos que incineravam os corpos via-se a 40 km de distância. Toda a gente sabia o que lá se passava. À medida que seguimos o percurso da visita, é impossível não sentir o sofrimento e o medo daquelas pessoas. Até porque as salas estão forradas com os rostos dos "prisioneiros", com a respectiva data de entrada e de "saída" do campo. Foram poucos os que se salvaram. Alguns resistiram dois ou três anos mas morreram pouco antes do dia da libertação. Quando os aliados chegaram haviam mulheres a pesar 27 kg na enfermaria. O terror. E a amiga polaca fez questão de contar TUDO ao pormenor. A grande vaca. Também fiquei a saber nomes de ilustres que bateram as botas no local, como a Anne Frank, que morreu de tifo em Birkenau.  Para além disso, é exactamente como nos filmes: os cabelos, as malas, os sapatos, as estrelas de David que assinalavam quem era judeu, estão mesmo em exposição. Também é possível aceder aos fornos, às câmaras de gás e às "camaratas", qual verdadeiro cenário da "Lista de Schindler" ou da "Vida é Bela". Depois desta visita, a minha visão sobre a II Guerra e a História Contemporânea da Europa mudou totalmente. Ficou-me na alma e no coração. Não quero voltar, mas nunca mais me esqueço que lá estive. Vejam as fotos e julguem por vós. 


segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Missão Bikini # 1 - Ginásio: o novo plano

Acho que não vos cheguei a contar, mas, uns dias antes de ter adoecido com gripe, fui ao ginásio fazer uma avaliação física, e tornar-me, oficialmente, num verdadeiro "Zé do Ferro". Foi a loucura. Até marquei nutricionista. De acordo com os dados da balança xpto, tenho o metabolismo de uma moça de 21 anos [chorem invejosas], peso 52,500 Kg e preciso perder 4% de massa gorda. Mas, segundo o instrutor, estou "quase bem", só tenho mesmo que ganhar músculo, até porque o dia do "juízo do Bikini" aproxima-se a passos largos.  Para o efeito, vou começar a treinar quatro vezes por semana, e foram-me passados dois planos, que metem máquinas e pesos com fartura, capazes de enrijar os músculos a uma múmia. Ontem,  como já me senti a 100%, decidi experimentar o primeiro.  Vocês não estão a perceber: foram duas horas de puro júbilo. À primeira vista, os exercícios até pareciam simples e leves. Pareciam, porque, na verdade, são verdadeiros "derruba gigantes". Não faço ideia de quantos quilos de ferro puxei, mas foram várias dezenas. Tentei, até ao fim, portar-me com a honra e a dignidade de um #lobo, mas confesso que comecei a fraquejar. Ainda olhei à volta, para tentar perceber se havia alguém solidário com a minha dor, mas só vi pessoas impiedosas com ar de quem estava disposto a levantar a estátua do "Cristo Rei" só com um braço. Espetacular. Terminada a tortura [quer dizer, os exercício], tive uma ideia fenomenal: cravar 35 kilos na máquina dos abdominais e fazer mais umas quantas séries, porque dos franquinhos não reza o XS. Moral da história: hoje tou que nem me mexo. Não sei o que me apetece mais: se ficar no sofá com o balão de oxigénio, se cortar um dos pulsos para deixar de sentir. No entanto, como o "social" não pára, e hoje é dia de jantar com os amigos, ainda não deve ser hoje que este corpitcho descansa como devia. O que vale é que, amanhã, há mais treino, o que deixa as minhas expetativas em relação à "Missão Bikini" muito mais modestas: sobreviver até ao Verão. 

Placebo - The Bitter End

Hoje, acordei com o "Brian Molko" a cantar dentro da minha cabeça. E não o consigo calar. "See you at the bitter end". 


Estacionamento: Quando estão a olhar, não consigo

Todos os dias conduzo. Apesar de viver a cinco minutos do trabalho, quem me tira o carro, leva-me uma parte significativa do sentido de mobilidade. Não me importo de correr meia hora na elíptica ou na passadeira, agora, andar a pé não é mesmo comigo. No entanto, este move, tem alguns inconvenientes. A Avenida onde, habitualmente, estaciono é movimentada, e os lugares apertados. Não é que me faça confusão. Em geral, encaixo o carro à primeira, sem grande stress. O problema surge quando os outros condutores não respeitam os lugares e deixam pouco espaço para o desgraçado que chega em último. Aí sim, sou obrigada a fazer uma série de manobras. O que, per si, não teria grande problema se, quem vem atrás, não parasse a “dar passagem” e a observar tão ilustrativo espetáculo. “Tá o baile armado”. Se não consigo estacionar à primeira, começo a ficar em pânico. Até me dão suores frios. Quanto maior é a fila que se vai criando atrás, pior. E o stress, como toda a gente sabe, diminui, significativamente, a taxa de sucesso. Mas, uma vez iniciada a manobra, não há nada a fazer. A “cegada” só termina depois do carro estacionado, nem que seja à 10ª vez. Quero acreditar que, os condutores em questão, são pessoas boas, simpáticas, adeptas das boas práticas de condução, tão bem intencionadamente redigidas no célebre “Código da Estrada”, da autoria de João Catatau. Mas, cá para mim, a verdade é outra. São sádicos que gostam de curtir “um bom prato” e fazem de propósito. Sempre que vêm uma senhora a estacionar com ar aflito, fingem-se de bonzinhos, fazem olhos de carneiro mal morto, sacam as pipocas do porta-luvas, e ficam a apreciar o “espetáculo”. E quanto maior for o tempo de duração, melhor. O que importa é o ar aterrorizado da “vítima”, e uma fila interminável de carros, a buzinar. O dia é ganho quando mete insultos e porrada. Às vezes, já em desespero de causa, quando já só falta ir a Fátima a pé para estacionar a porra do carro, só me apetece matá-los à facada. Mas diz que é ilegal. Só que eu não me fico. Se estes sádicozinhos da treta me continuarem a chatear muito, começo a andar a pé. Ahhh, por esta é que não esperavam. Experimentem repetir a gracinha que vão ver. E não me fico por aqui. Peço às minhas colegas para fazer o mesmo. Acaba-se o vosso showzinho mais depressa do que começou. Ou já se esqueceram que o #lobo está sempre atrás da porta [a chatear pessoas]?  

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Obrigada 5.75 leitores....

Já somos 3000. Vocês são a minha alegria. #lobo. 

Muitos parabéns João Simão da Silva...

... que é como quem diz: Marco Paulo, pelos setenta anos de vida. As tuas letras inspiraram gerações e gerações de portuguesas. Frases como: "uma louca na mesa, uma lady na cama, com a maior safadeza, vocês diz que me ama" [ou será que era ao contrario?] ou: "tal e qual um homem quer, porque embora mais pequena, ela é muito mais mulher", ficarão, para todo o sempre, nos nossos corações. Obrigada João Simão. Fazia-te [muito] mais novo, mas, ainda assim, continuas a ser uma espécie de "Roberto Carlos" à portuguesa. Que tenhas muita saúde. És o rei dos românticos. Chers, à tua. 


Review do Lobo: Guilty by Olivier

Sei que é um hábito terrível, mas, ao fim-de-semana, gosto de jantar tarde. [E durante a semana, também, mas raramente dá]. Por isso, já me tornei quase especialista nos restaurantes que servem até à uma da matina, pelo que não podia deixar de experimentar o famoso "Guilty by Olivier. Localizado no coração de Lisboa, junto à Avenida da Liberdade, além dos míticos hambúrgueres, oferece um menu de matriz italiana, com especial destaque para as pizzas, as pastas, e os capaccios. O preço médio por pessoa não é especialmente barato: cerca de quarenta euros. Já experimentei a pizza e o caparccio de polvo, e, muito sinceramente, até gostei. Não fiquei maravilhada, mas não me posso queixar. O espaço é óptimo, os funcionários são super simpáticos, a comida estava boa, o que o torna um local propício a uma noite bem passada. Se experimentarem, digam-me o que acharam. 

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Um Lobo em Singapura - A "Nova Iorque" da Ásia

A saída de Macau não foi fácil. A "Cidade dos Sonhos" tocou-me a alma, e confesso que, se me tivessem permitido, teria lá passado o resto das férias. Mas os bilhetes para Singapura estavam comprados, e não havia nada a fazer. As dúvidas  passaram no momento em que aterrei naquela que pode ser considerada uma verdadeira "Nova Iorque" da Ásia. O verde luxuriante, recortado por alguns dos arranha-céus mais emblemáticos do mundo, é uma visão absolutamente surpreendente, que alia a magia do Oriente à modernidade do Ocidente. "Fantástico", pensei. "Ainda bem que não me armei em menino. Agora, vais mostrar-me o que tens de melhor". E, de facto, Singapura não me desiludiu. Localizada num dos extremos da Malásia, literalmente em frente à Indonésia, foi nomeada, pelo Lonely Planet, o melhor local do mundo para visitar em 2015. De entre os highlights que conheci, gostei especialmente de "Chinatown"; "Little India", e "Arab Quarteer", quarteirões onde é possível mergulhar nas três principais culturas que compõe o país. Comer um "Pato à Pequim", visitar o templo "Sri Mariamman", ou passar pela "Maskid Sultan Mosque", perto do nascer do sol, são experiências obrigatórias para qualquer "viajante", digno desse nome. No entanto, este é, também, o destino ideal para quem procura uma experiência "citadina". Orchard Road é um verdadeiro paraíso para os amantes de compras "à séria". Chanel, Louis Vuitton ou YVL, são algumas das lojas que podemos encontrar nesta Avenida, repleta de mega shoppings. Nunca tinha visto nada assim. Os chinocas são super consumistas. E também adoram sair à noite. A zona de Clarke Key tem alguns dos melhores bares e restaurantes onde já estive. Experimentar gambas fritas com Nestum Mel [sim, leram bem. É magnífico], o caranguejo no "Jumbo", a marisqueira mais famosa da cidade, e tomar um copo no "Clinic", o estabelecimento nocturna que recria, literalmente, um hospital [cadeira de rodas e bisturis incluídos], são experiências imperdíveis. A viagem terminou com uma visita à Santosa, ilha artificial inspirada em "Miami", onde não faltam coqueiros e areia branca, só que, com uma pequena diferença: fica de frente para uma refinaria indonésia, com petroleiros e chaminés em chamas. Espetacular. É, também,  aqui que se situam os famosos estúdios da "Universal", que tentei visitar, mas os bilhetes estavam esgotados. [Há dias de sorte]. Para compensar, optámos por um "Night Safari" no "Singapore Zoo", no qual só alinhei porque, supostamente, os animais viviam sem jaulas [só se esqueceram de referir as cercas eléctricas]. Seja como for, adorei Singapura. É uma espécie de "bolha de contemporaneidade" no coração da Ásia tradicional, onde a ordem, a limpeza e a monumentalidade imperam, cativando-nos de uma forma absolutamente mágica, que nos obriga a querer voltar.   

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Filme da Semana: "O Jogo da Imitação"


Este foi um dos filmes nomeados para os Óscares que aguardei com maior expectativa. Possuindo a fantástica pontuação de 8,2 no IMDb, narra a história de Alan Turing, o matemático inglês criador do "Christopher", computador que teve por missão quebrar o "Enigma", responsável pelos códigos nazis encriptados. Personagem controversa, diz-se que antecipou o fim da II Guerra Mundial em cerca de dois anos, tendo salvo a vida a mais de 14 milhões de pessoas. Não vos vou contar muito mais, mas foi graças a ele que Steve Jobs escolheu a "Maçã" para nome e símbolo da sua empresa. Se gostam de cinema não podem perder este filme,  considerado o melhor do ano produzido em Terras de Sua Majestade. 

sábado, 17 de janeiro de 2015

Offspring: O Tesourinho do fim-de-semana

Onte fui sair e, no bar onde estive, passou o CD praticamente todo. #Épico. Agora não me sai da cabeça. Tenham um excelente fim-de-semana, amados 5.75 leitores. 


sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Review do Lobo: Santa Bica

Sempre que posso, dou um pezinho à capital para jantar, beber um copo e estar com os amigos. Gosto especialmente quando mete um bando de gente descontraída, com vontade de se divertir, sem a obrigação de olhar para o relógio. No entanto, não é especialmente fácil encontrar um restaurante em Lisboa com uma boa relação qualidade/preço, que sirva até [muito] tarde, e comporte um grupo de cinquenta pessoas. Pelo menos, era isto que eu pensava, até ter encontrado o Santa Bica. Localizado num dos mais emblemáticos e tradicionais bairros da capital, é um espaço absolutamente fantástico, com um serviço irrepreensível, e um bife óptimo. O preço médio por refeição  ronda os vinte euros, e os funcionários são as pessoas mais pacientes deste planeta. O menu é composto por pratos simples e tradicionais, o vinho da casa é excepcional, e as sobremesas maravilhosas. Recomendo.  

Produto da Semana: L´Oréal Intense Repair


Invejo as moças [cabras] com sorte, que foram dotadas pelo Universo de um cabelo lindo e maravilhoso. O mesmo já não se pode dizer da minha pessoa. Por isso, todos os cuidados são poucos, e a qualidade dos produtos que uso no dia-a-dia é fundamental. Já experimentei inúmeras marcas, quase todas de gama profissional, mas, recentemente, optei pela linha "Intense Repair" da L`Oreal, e estou absolutamente maravilhada. Notei diferença logo na primeira lavagem. O cabelo ficou mais brilhante, com volume, e um ar saudável. Um verdadeiro must. Há muito tempo que não o sentia tão saudável. Recomendo. 

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Óscares - As nomeações


Ora bem, então diz que já saíram as nomeações para os Óscares. Apesar de [ainda] não ter visto  o "Birdman" do grande Iñárritu, as minhas previsões confirmaram-se: "Boyhood" e "Grand Budaspet Hotel" estão em grande destaque, e o Eddie Redmayne é o grande favorito, na categoria de "Melhor Actor", pela incrível prestação em "The Theory of Everything". Infelizmente, foi com grande surpresa que constatei que "A Culpa é das Estrelas" está fora. Adorei o filme. O argumento é excelente, e acho injusto não ter sido contemplado. Na perspectiva do consumidor, sinto-me no direito de reclamar. Mas, pronto, senhores da Academia, ficamos amigos como antes se derem o Óscar ao Eddie Redmayne. E quanto a vós, queridos 5.75 leitores. Quais as vossas apostas? 

Melhor Filme:
«American Sniper»
«Birdman»
«Boyhood»
«The Grand Budapest Hotel»
«The Imitation Game»
«Selma»
«The Theory of Everything»
«Whiplash»

Melhor Realizador
Alejandro G. Iñárritu - «Birdman»
Richard Linklater - «Boyhood» 
Bennett Miller - «Foxcatcher» 
Wes Anderson - «The Grand Budapest Hotel» 
Morten Tyldum - «The Imitation Game» 

Melhor Atriz:
Felicity Jones «The Theory Of Everything»
Julianne Moore «Still Alice»
Rosamund Pike «Gone Girl»
Reese Witherspoon «Wild»
Marion Cotillard «Two Days, One Night»

Melhor Ator:
Steve Carell «Foxcatcher»
Eddie Redmayne «The Theory of Everything»
Michael Keaton «Birdman»
Benedict Cumberbatch «The Imitation Game»
Bradley Cooper «American Sniper»

Melhor Ator Secundário:
Ethan Hawke «Boyhood»
Robert Duvall «The Judge»
Edward Norton «Birdman»
Mark Ruffalo «Foxcatcher»
JK Simmons «Whiplash»

Melhor Atriz Secundária:
Patricia Arquette «Boyhood»
Keira Knightley «The Imitation Game»
Emma Stone «Birdman»
Meryl Streep «Into The Woods»
Laura Dern «Wild»

Melhor música original:
«Everything Is Awesome», de «The Lego Movie»
«Glory», de Selma
«Grateful», de Beyond The Lights
«I'm not gonna miss you», de Glen Campbell... I'll be me
«Lost Stars», de Begin Again

Efeitos visuais:
«Captain America: The Winter Soldier»
«Dawn Of The Planet of the Apes»
«Guardians Of The Galaxy»
«Interstellar»
«X-Men: Days Of Future Past»

Filme de animação:
«Big Hero 6»
«The Boxtrolls»
«How To Train Your Dragon 2»
«Song of the Sea»
«The Tale of Princess Kaguya»

Melhor Filme Estrangeiro
Polónia «Ida»
Rússia «Leviathan»
Estónia - «Tangerines»
Mauritânia - «Timbuktu»
Argentina - «Wild Tales»

Melhor Argumento Original
«Birdman or (The Unexpected Virtue of Ignorance)» - Alejandro G. Iñárritu, Nicolás Giacobone, Alexander Dinelaris, Jr. & Armando Bo
«Boyhood» - Richard Linklater
«Foxcatcher» - E. Max Frye e Dan Futterman
«The Grand Budapest Hotel» - Wes Anderson; Wes Anderson & Hugo Guinness
«Nightcrawler» - Dan Gilroy

Melhor Argumento Adaptado
«American Sniper» - Jason Hall
«The Imitation Game» - Written by Graham Moore
«Inherent Vice» - Paul Thomas Anderson
«The Theory of Everything» - Anthony McCarten
«Whiplash» - Damien Chazelle

Melhor Documentário
«CitizenFour» Laura Poitras, Mathilde Bonnefoy e Dirk Wilutzky
«Finding Vivian Maier» John Maloof e Charlie Siskel
«Last Days in Vietnam^» Rory Kennedy e Keven McAlester
«The Salt of the Earth» Wim Wenders, Juliano Ribeiro Salgado e David Rosier
«Virunga» Orlando von Einsiedel e Joanna Natasegara

2015: O Drama das Viagens e das Férias


Chegou o momento de marcar as férias e tenho o corpo “aos puxões” para viajar. A vontade é tão forte que, quando penso nisso, até sinto suores frios. E não estou a falar de visitas a capitais europeias. Na, na, ni, na, no. O que eu quero mesmo [não é tangerina – graçola só para quem vê o “Sai de Baixo”] é pegar na mala, voar para o outro lado do mundo, e ficar um mês inteirinho longe da realidade. Só eu, a máquina fotográfica, e o Portátil, para vos ir fazendo o report, porque o #lobo já não vive sem vocês, amados 5.75 leitores. No entanto, existem três questões: Adorava ir a Cabo Verde mergulhar com os amigos de sempre; O budget é reduzido; e não sei se estou preparada para viajar sozinha. Não é que a companhia me faça muita falta, até porque com um Lonely Planet na mão vou até ao fim do mundo, mas, existem tantos imprevistos que podem acontecer, que este não me parece ser um move muito prudente. Ainda não tenho um destino em mente, mas quero voltar à Índia, nomeadamente a Caxemira, conhecer o Nepal e, quem sabe, o Tibete. Só que, para viajar nos moldes em que sonhei, tirando o meu irmão [que tem a vida dele], não estou a ver muitas pessoas aptas a acompanhar-me. Os indicies de conforto vão ser mínimos e a probabilidade de algo correr mal é elevada. E há que ter em conta que a Índia não é o país mais seguro do mundo para uma mulher sozinha. As violações são uma realidade que não pode ser ignorada, pelo que é melhor jogar pelo seguro e não fazer parvoíces. Se optar por este caminho, talvez esboce um esquema mais light, já que tenho amigas a viver em Goa e em Mumbai. Por outro lado, sinto umas saudades terríveis de mergulhar em águas quentes, sobretudo com tubarões. Só quem é adepto deste desporto é que entende verdadeiramente o que escrevo. A sensação de estar em mar aberto, rodeado de vida é uma experiência única. Talvez [quase] a melhor de todas. Para terem uma ideia, a maior descarga de Adrenalina de toda a minha vida foi sentida nas Maldivas com um Whale Shark de 18 metros. Ao ponto de ter surfado agarrada ao rabo de bicho. Um episódio para nunca mais esquecer [que me podia ter custado a vida, mas que tenciono repetir]. Enfim, isto para vos dizer que as férias estão por marcar e tenho que fazer opções, só que não consigoooo. Quem me dera ter tempo e dinheiro para fazer tudo. [Já lá vai o tempo] Ahhhhhhh. Lobo sofre. 

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Buraka Som Sistema - "Parede"

Sou a entusiasta n.º 1 de Buraka. Tenho a certeza que, até debaixo de terra, o meu corpo vai reagir a este som. "Encosta na Parede". 


terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Depois da insónia ... raios partam a gripe

Sei que estou fisicamente em baixo de forma. Comecei o ano com uma p*ta de uma insónia que me deixou quase uma semana sem dormir e me fez emagrecer três kilos. Sinto as defesas em baixo, sei que estou a precisar de vitaminas ou, eventualmente, de ir ao médico. Apesar de não me sentir muito fixe, decidi voltar ao ginásio. Já era ridícula a quantidade de treinos que havia faltado nas férias. Só que, à minha boa moda, não fui a um, nem a dois, mas a três dias consecutivos. No Domingo percebi logo que algo de errado se passava: as dores musculares eram mais do que isso, e sentia-me “mole”. Ontem levantei-me e mal conseguia andar, mas não tinha febre. Tomei os habituais anti-histamínicos, esperei que fizessem efeito, e fui à minha vida. No final do dia estava de rastos. Não tinha muita febre, mas mal me conseguia mexer. Ainda esbocei uma tentativa de jantar, mas não deu. O que me apetecia uma sopa. Viver sozinha tem destas coisas. Mergulhei uns quarenta minutos na banheira, arrastei-me até à cozinha e lá saquei, a custo, uma papa cerelac. Espetacular. Ainda pensei ligar à minha mãe, para me trazer mantimentos, mas achei melhor não. E se vivesse na China? Também ia ligar à mãezinha? Hoje acordei melhor. Dormi sete maravilhosas horas e doía-me menos o corpo. Só que foi sol de pouca dura. Agora sinto-me pior. As dores voltaram em força e trouxeram uma amiga: A febre. Ahhh? Maravihoso. “Lobo na Porta”, sempre a subir na vida. Agora não me consigo mexer outra vez e  a cerelac acabou ontem. Digam lá se não há dias felizes? 

O seu nariz está a incomodar o fumo do meu cigarro

Quem me conhece sabe que sou uma pessoa pacífica e que odeia discussões. Existem poucas coisas que me tiram do sério, mas, quando tiram, fico mesmo fora de mim. A má educação é uma delas. No Domingo à tarde, estava o Lobo a gozar os seus rendimentos na bela baía de Sesimbra, quando decido tomar um café, no bar que frequento desse o Paleolítico Médio, acompanhada pelo fantástico livro de George Orwell “1984”. Como estava muito sol lá fora, optei por ficar no interior. O sítio encontra-se destinado a fumadores e encontra-se bem sinalizado nesse sentido. Ainda nem tinha mexido o açúcar quando um senhor, com idade para ser meu avô, se sentou ao meu lado a lanchar. Após cinco minutos deu pela minha presença… e do meu cigarro. Levantou-se, indignado, e eis que vejo o vislumbre do diabo a passar pelos seus olhos. “Está tudo lixado”, pensei. “Vai fazer um escândalo”. Vocês não estão a perceber, meus 5.75 leitores. Em menos de nada, começou a esbracejar e a gritar coisas como: “Que coisa horrível, fumam em todo o lado”; “No meu tempo as mulheres não se portavam assim”; “Deviam era ser todos presos”. Fiquei sem reação. Passou-me tudo pela cabeça. A máquina de tortura do “Museu do Horror”, em Budapeste, obriga-lo a ler os livros de motivação do Gustavo Santos, ou enfia-lo na Casa do “Secret Story” com a Cátia Palhinha. De tudo o que lhe podia ter dito, apenas me saiu a seguinte tirada: “E o seu nariz está a incomodar o fumo do meu cigarro”. Sorri com ar velhaco, e enfiei o nariz no livro do Orwell. O homem calou-se e percebeu a dica. Deve-lhe ter caído a ficha e lembrou-se que estava num local para fumadores. Obviamente que não é fixe lanchar com alguém a fumar ao nosso lado. Obviamente que o tabaco deita um cheiro horrível, provoca cancro, e blá, blá, blá. A questão é que o dito entrou num café para fumadores, e, nessa conformidade, não tem legitimidade para armar escândalos com ninguém. Se não gosta, tá tudo certo. Vá para outra freguesia. Ainda vivemos [supostamente] num país democrático que nos dá liberdade de escolha. Ou não terão os fumadores também o direito de desfrutar o seu cigarro sem ser incomodados por imbecis? 

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Mitó Mendes, vocalista da Naifa: Uma agradável surpresa

Recordam-se da minha crónica sobre o concerto da Naifa no Cineteatro Municipal João Mota, em Sesimbra? Pois foi com grande surpresa, e alegria, que acabei de descobrir que Mitó Mendes, a vocalista da banda, leu e partilhou o que escrevi. Muito obrigada. Espero vê-la, em breve, no próximo. 

domingo, 11 de janeiro de 2015

Restless: Filme de Domingo

Realizado pelo aclamado Gus Van Sant, este é dos filmes mais tocantes que vi nos últimos tempos. E tenham em atenção que o lobo odeia xaropadas românticas. Em termos genéricos, narra a história de uma miúda com cancro em fase terminal que se apaixona por um viciado em funerais de desconhecidos. Humor negro, drama, sensiblidade e poesia, são alguns dos ingredientes dominantes. Ignorem a pontuação pouco famosa no IMDB e não percam, porque é uma "obra-prima". Palavra de #Lobo. 

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Review do Lobo: Sushi Time

(Foto: Wolf at The Door)

Como já vos disse umas 1452233 vezes adoro Sushi. Dou um dedinho por uma refeição japonesa decente. Não estou a falar dessas tabernas achinesadas que vendem rolinhos de arroz com peixe por meia dúzia de tostões. Naaa, nada disso. Estou a referir-me a Sushi e Shashimi do bom, mais ou menos parecido com o do saudoso Aya, que ficava nas Torres de Lisboa. Por isso, no dia em que o meu irmão regressou para Londres, decidimos colocar a conversa em dia, e almoçar num restaurante que nenhum de nós tinha experimentado: o Sushi Time, no Parque das Nações.