quinta-feira, 31 de julho de 2014

Caricato em Imagens # 2 - Mestre Namu: "A Solução para Tu"

Depois de um longo dia, houve uma alminha boa que decidiu tentar ajudar o Lobo, deixando este sempre mui útil cartão-de-visita, não no pára-brisas do carro, mas no puxador do lado do condutor, para se certificar que recebia MESMO o conselho. Como sou uma criatura boa e generosa, partilho convosco a dica [e já faltou mais para lhe ligar]. Então é assim: «Mestre Namu. Grande Vidente, Médium, Curandeiro. Especialista em Trabalhos Ocultos. Internacionalmente reconhecido e com métodos de trabalho tradicionais infalíveis [ME-DO]. Vindo do Centro mais importante de Astrologia [não diz qual é, mas vamos confiar. Certamente será o mais importante.].
Por isso caro leitor, se tem problemas de amor, saúde dinheiro, hemorróidas, ou outros de igual complexidade, não hesite: Contacte o Professor Namu, “A solução ideal para tu”.

PS – Não reparem na sujidade do carro. Só está assim desde o Super Bock, por isso o Lobo tem desculpa. Juro que no próximo Domingo vou vestir o fato de treino do [aghhhh] Benfica, calçar os chinelos às riscas azuis e lava-lo na bomba. Palavra de Lobo. [Ou então, telefonar ao professor Namu para o lavar à distância com os poderes da vidência. Felizmente, ainda tenho dois dias para me decidir.].     

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Novidades # 2 - Dior Addict It-Lash Mascara

Antes de começar este post importa referir que a Sephora também está com descontos até 75%. De nada. Posto isto, meus caros 5.75 leitores, o vosso amigo Lobo, que tinha o set maquilhagem completamente depenado [e aprendeu da pior forma que mais vale ter poucos artigos, mas de boa qualidade], dirigiu-se a esse bonito estabelecimento e saiu de lá com o último grito das mascaras: a "Dior Addict It-Lash". E posso dizer-vos que é maravilhosa. Já tinha usado outras da mesma marca, mas nenhuma se comportou como esta. Pela módica quantia de € 29,50, as pestanas ficam densas, com volume, e um aspeto supernatural, sendo extremamente fácil de retirar. As minhas, que são finas, ficam lindas. Estava a ponderar colocar uma extensão [solução que, muito sinceramente, nunca me agradou, por ter algum receio de ficar a parecer a Belle Dominique], mas já desisti da ideia. Esta é a solução ideal para mim. Claro que a máscara não veio sozinha, mas falamos sobre os “irmãozinhos” num outro post.

PS – Se precisarem comprar maquilhagem vão à Sephora porque vale MESMO a pena. Há artigos de grandes marcas com descontos excelentes. Palavra de Lobo.           

Crónicas do Lobo - E depois dos 30?

Passar os trinta pode ser uma experiência traumatizante para algumas mulheres. Este é o momento em que começa a cobrança social: “Não achas que está mais do que na altura de casar?”. “E filhos, não pensas ter uma mesa cheia de criancinhas? Os teus pais vão ser avós aos 125 anos?”. “Queres ficar velha e sozinha. Melhor, queres ser a velha dos gatos?”. “E olha, vejo aí uns três ou quinze cabelos brancos. Já estás a ficar cota. E também começo a notar os primeiros sinais de rugas nessa testa. Não te cuides não”. Pois o Lobo tem uma resposta espectacular para este tipo de observações: Ide MORRER longe.

Entrar nos 30 não é um bicho-de-sete-cabeças. Ao nível da aparência, o truque está em atenuar e prevenir os primeiros sinais da idade. Pela parte que me toca [que já conto com trinta mais dois], noto o aparecimento dos primeiros cabelos brancos. Noto os sinais da gravidade e alguns vestígios de celulite [nem acredito que acabei de escrever isto]. Noto efectivamente a existência de vincos na pele do rosto, mas quase nem se vêem, pelo que é ridículo chamar-lhes “rugas”. Noto que as noitadas ainda são o que eram, mas demoro muito mais tempo a recuperar [por exemplo, abusei no fim-de-semana, e ainda me sinto cansada]. No entanto, nada disto me assusta. Uso cremes [de boa qualidade] para as rugas, para o corpo, para evitar a P%&%Ta da celulite [nem acredito que voltei a escrever ESTA palavra]. Vou ao ginásio, bebo chá verde com regularidade, e tenho [alguns] cuidados com a alimentação. Tento dormir sete horas por dia, e dou grandes passeios com o meu Caeser, essenciais para relaxar e libertar o stress. Quanto às convenções sociais, caros 5.75 leitores, só tenho uma coisa a dizer: que se danem. Acho, muito sinceramente, que, independentemente do que os outros nos querem impingir, só devemos fazer o que o coração manda e sentirmo-nos bem com as nossas escolhas. Se for para casar com o príncipe, maravilhoso. Se não for, está tudo bem na mesma [o malandro nunca mais se divorcia da lambisgóia da Cinderela].    

Agora, um aspecto curioso que notei foi a necessidade de cuidar cada vez mais de mim. Já não tenho 18 anos, mas sei que o tempo me deu ponderação, sensatez, apurou-me o bom gosto [sobretudo por tudo o que sabe bem a este corpinho], refinou-me os defeitos. Também foi simpático comigo, e permitiu-me manter os 52 Kgs e a aparência jovem. Mas até quando? Daí a minha insistência com os cuidados com a imagem. Adoro a minha idade. Sinto-me muito melhor agora do que aos 20. Quando começar a ter cabelos brancos à séria, vou começar a pinta-los. Quando as rugas atacarem em força, seguramente vou ver as soluções disponíveis [eventualmente uma plástica], porque não sou bicho de me ficar. Até lá, estou de bem com a vida. Sou “trintona” sem complexos, e esta é, sem dúvida, uma das melhores fases por que já passei, na medida em que atingi a maturidade suficiente para gozar a juventude que me resta,  dispensar o que é acessório [metaforicamente falando, claro, pois despachar anéis e pulseiras, jamé], e desfrutar o que realmente importa.

E vocês, minhas caras 5.75 leitoras trintonas. Como é que encaram a chegada a esta fase?  

terça-feira, 29 de julho de 2014

Remember Sesimbra – A Festa do Castelo: O Festão do Ano

Tal como os meus queridos 5.75 leitores sabem: “Não há festa nem festança, onde não apareça o Lobo MAU”. Por mais que a semana tenho sido cansativa, por mais chatices que a vida me dê, tenho sempre disposição para me divertir e passar um bom momento com os amigos. Desta vez, não foi exceção. No Sábado lá arranjei um modelito a condizer com a ocasião e subi até ao Castelo de Sesimbra para aquele que pode ser considerado “O Festão do Ano”. A tenda, montada no exterior, era simplesmente brutal, com uma decoração clean e de muito bom gosto. O sistema de luzes estava excecional e, ao longo da noite, houve diversos momentos de animação A Organização esforçou-se ao máximo para que tudo acontecesse dentro do previsto. E foi muito bem-sucedida. Praticamente não houve filas nos bares, WCs impecavelmente limpos, estacionamento bem organizado e com um ótimo sistema “vaivém” [pena ter acabado cedo]. Aos comandos da cabine estavam os DJs AníbalMax, e Paulo Trindade, que nos fizeram mergulhar nos saudosos 80s, e vir à tona acompanhados pela música dos nossos dias. Foram reunidos todos os ingredientes para que toda a gente, independentemente da faixa etária, se divertisse à grande. Marcaram presença os amigos, os conhecidos, os familiares e gente que não via desde o Paleolítico. Amei. As hostes duraram até às 6:30 da matina, com o Sol bem alto. Recomendo vivamente, e, para o ano, podem contar com o Lobo festivo a espalhar charme e beleza pelo nosso Castelo [:p]. Muito obrigada à We Event e a toda a organização pela excelente noite que me proporcionaram. Não tenho palavras, por isso, vejam as fotos do Evento Aqui e Aqui. Estão de [muitos] parabéns. 

Fotos gentilmente cedidas pelos Fotógrafos  David Caretas e Paulo Esteves

sábado, 26 de julho de 2014

Viajar, Viajar, Consultar Uma Agência ou Saber Marcar?


O Verão é, por tradição, a época do ano mais procurada pelos portugueses para viajar. “Ir para fora cá dentro”, ou “Ir pregar para outra freguesia lá fora”, são hábitos que, mesmo apesar da crise, se têm mantido. Por outro lado, o vasto leque de companhias aéreas Low Cust tem contribuído, de forma incontornável, para a democratização das viagens às grandes capitais europeias, sendo a oferta cada vez mais vasta, a preços muito acessíveis. No entanto, as agências continuam a assumir um papel importante no que toca às férias do tuga, que  prefere ter a “papinha toda feita” ao invés de se dar ao trabalho de marcar e poupar uns euros valentes. 

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Corram, Matem-se e Atropolem-se: Mega Descontos na Douglas.

Ontem aconteceu uma grave tragédia na vida do vosso amigo Lobo Penchincheiro: fiquei sem creme hidratante para a cara. Como isto está mau, e os saldos estão aí, não me dava jeito gastar uma fortuna arabesca a comprar um com jeito. Como já tinha dado uma olhadela ao site da Douglas, e apercebi-me que estão com mega promoções, até 75% em mais de 1500 artigos. Dei corda à chave do carro e dirigi-me à loja do Almada Fórum. E fiquei maravilhada. Descontos, descontinhos, descontões em centenas de produtos de cosmética. Ainda andei a patinar entre as sombras e os eyeliners, mas, a muito custo, lá me foquei no essencial: os hidrantes faciais.
A minha escolha acabou por recair na Artemis, marca suíça [não propriamente a mais barata do mundo], conhecida pela qualidade e pela inovação dos produtos. Acabei por comprar dois, com 50 % de desconto [custavam uma pequena fortuna]: o “Night Care”, poderoso regenerador das agressões do dia-a-dia, e o “Day Cream”, que protege e mantém o equilíbrio do nosso belo rosto. Já experimentei ambos e estou a gostar, mas os resultados só se vão notar com o tempo. Também fiquei com vontade de varrer em outras frentes, nomeadamente os produtos para o cabelo da Shiseido, mas como não se pode ter tudo nesta vida, fica para a próxima.

A Arte e o Lobo # 2 - As 50 Portas Mais Bonitas do Mundo

Após ter partilhado convosco o ranking  das "25 Escadarias Mais Belas do Mundo", eis que surge o top das “50 Portas Mais Artísticas do Planeta”, dez das quais portuguesas. Seleccionei as minhas preferidas, mas descubram-nas todas aqui. Podem ter alguma bem perto de vossa casa. [Escuso de dizer que a minha preferida é a de Sesimbra]. 

Sesimbra
Porto

Funchal

Jaipur, India 

California, EUA

Copenhaga

Paris

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Lobo Solidário # 3 - Festa da Associação Bianca - Vamos ajudar os Animais sem Lar?

Chegou o Verão, e infelizmente, trouxe com ele o aumento do abandono de animais de companhia. Ainda ontem avistei um Labrador preto, igualzinho ao meu Caeser, a vaguear à beira da estrada. Tentei fazer inversão de marcha para o apanhar [e evitar que morresse atropelado], mas tinha desaparecido. Uma situação verdadeiramente angustiante. Quando cheguei a casa, espremi o “Ci” com abraços e beijinhos. Como é possível um ser humano condenar, de forma tão cruel à morte, à fome, ao desespero, e à solidão, um ser frágil, desprotegido, e totalmente dependente?

Felizmente, para reverter este quadro, existem neste planeta almas boas e generosas, que, muitas vezes, sacrificam a sua vida pessoal em prol de uma causa maior: ajudar os animais sem Lar. É o caso da Associação Bianca. Criada em Sesimbra no ano de 2002, já promoveu a adopção, o acolhimento e a esterilização de milhares de cães e de gatos sem lar. Além disso, dinamiza um conjunto de acções pedagógicas junto da comunidade educativa, para que as nossas crianças entendam que um animal não é uma “coisa” que se deita fora quando já não tem interesse. Por isso, e porque conheço bem o trabalho sério e dedicado que a Associação promove, deixo-vos o convite, para, no próximo dia 26 de Julho, participarem na Festa da Bianca, que vai acontecer no abrigo, localizado junto ao Cemitério da Aiana, no concelho de Sesimbra. Vai haver diversas iniciativas super animadas, nomeadamente: aulas de treino; massagens Shiatsu, um lanche, venda de garagem, entre outras, tudo em prol da grande causa: Ajudar os Animais Sem Lar. Caso não possam ir, tentem contribuir com alguma coisa, por pouco que seja: cobertores, ração, detergentes de limpeza, donativos. Tudo faz falta. Tudo faz a diferença. Façam parte da solução e não do problema.   

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Super Bock, Super Rock 2014 – A crítica do Lobo

Tal como vos havia dito, e fui colocando, em directo, algumas imagens no Facebook e no Instragram do Blog, o Lobo marcou presença na 20ª Edição do “Super Bock, Super Rock”. Como festivaleira convicta, estive lá nos três dias, mas, como dizia o outro, por motivos de ordem diversa e variada, não consegui ver todos os concertos [aliás, alguém consegue sem cortar um pulso?]. Quando olhei para o cartaz, e o comparei com o de outros festivais congéneres, nomeadamente o “Alive”, pensei: “Fraquinho, muito Fraquinho”. No entanto, houve boas e más surpresas, e, em geral, gostei bastante do que vi. Um ponto muito positivo foi a evolução do recinto, comparativamente às edições anteriores. O estacionamento e os acessos estão melhor organizados, há menos pó e mais espaço, o que faz como que o sentimento: “sardinha em lata empoeirada”, seja coisa do passado.

No primeiro dia, o concerto de “Massive Attack” foi uma seca à moda antiga. Se já não gostava muito dos senhores, confesso que passei a não os suportar. Já cheguei tarde, por isso perdi parte dos concertos, nomeadamente o de Million Dollar Lips, que adorava ter visto. O dia foi salvo pelos “Disclosure”. Os manos Lawrence deram uma lição de rock dance, acompanhada por um espectáculo de luzes e imagem ao jeito de “Chemical Brothers”. Nem a paragem forçada de cinco minutos arrefeceu o público, e foi, sem sombra de dúvida, o grande momento da noite.

O dia dois do festival foi marcado pela chuva e por uma série de incidentes. Primeiro, a chuva durante o concerto de “Legendary Tigerman”, depois a árvore que caiu na zona da restauração, e, finalmente, o atraso de “Cat Power”, que fez com que o festival estivesse mais de uma hora sem música. Salvou-se o concerto de “Capicua” e de “WoodKid” [não foi consensual, mas eu gostei]. O Eddie Vedder começou a tocar depois das duas da matina, e, muito sinceramente, nunca mais se calava. Eu que sempre fui fã de “Pearl Jam”, [e note-se que deve ter tocado umas sete músicas da banda], confesso que não tenho saco para um concerto acústico num festival de Rock. Apesar de não ter desiludido os fãs, que certamente deram por bem empregue o dinheiro do bilhete, achei o espectáculo totalmente desenquadrado do espírito da coisa. No entanto, papei-o até ao fim, e vinguei-me na tenda electrónica até às cinco da matina.

Depois destas andanças, [e porque a idade não perdoa], ao terceiro dia, o Lobo já estava um bocadinho acabado. No entanto, o melhor ficou mesmo para o fim. Os “The Kills” são uma banda brutal. A vocalista, Alison Mosshart é um verdadeiro “animal de palco” e, no seu jeito meio provocador, deitou fogo ao Super Bock. Seguiram-se uns senhores de respeito: “The Foals”. As saudades que eu já tinha de um British Rock á séria. Deram um grande, grande espectáculo. Puseram o Meco em brasa e deixaram o público em delírio. Entretanto, já tinham entrado em cena duas personagens de peso: Um gangster e um cangalheiro. Estavam em palco os “Dead Combo”. Num ambiente de penumbra, a puxar ao tétrico, elevaram-nos com a sua música. Da parte que me toca, este era o concerto mais esperado do festival, e adorei. Para terminar em grande, os “Kasabian”. Se o Meco já estava em brasa, começou a arder. Tocaram todas as que o meu povo gosta, e interagiram com o público como uma verdadeira grande banda. O tempo de “meninos tímidos” já lá vai. Fecharam com chave de ouro os vinte anos do “Super Bock, Super Rock”.

Este pode não ter sido o cartaz mais brilhante de sempre, nem tão pouco o mais ambicioso. Mas gostei muito. As condições do recinto e as acessibilidades estão cada vez melhores. Passou música de grande qualidade no Meco. O ambiente de festa foi uma constante e a organização esforçou-se para que todos passassem um grande momento. Para o ano contem com a presença do Lobo Festivaleiro.  

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Lá vamos nós para a segunda ronda

Novas do Ginásio – O Balanço Mensal

Caros 5.75 leitores. Tal como vos havia dito, na semana passada, o vosso amigo Lobo esteve às portas da morte, e, por esse motivo, teve que se baldar ao ginásio. Ontem, a duras penas, lá decidi voltar, e, apesar de não estar no auge da forma, consegui combater a falta de vontade e fazer uma aula inteira de “Localizada” e meia aula de Zumba. Saí a meio porque já estava demasiado cansada para continuar, e voltei para casa a pensar no que tinha mudado neste mês e meio de “Lobo armado em Jane Fonda.” E eis o balanço:

- Melhorei, significativamente, a resistência física [noto sobretudo quando carrego sacos do supermercado];
- Ganhei 500 gramas, mas perdi algum volume, e noto as calças mais largas;
- Estou com maior firmeza muscular, pelo que o plano: “Lobo a Capa da FHM” está cada vez mais perto de se concretizar. [Esteja atento a uma banca perto de si];
- Consigo acompanhar melhor as aulas, e já não tenho tanto receio de assassinar, por atropelamento severo, uma colega de Zumba;
- As aulas de Body Pump estão a correr bem e consegui elevar, para 8 Kg, o peso da barra.   
- Por último, o mais importante: Estou viva, motivada e feliz. Se, por vezes, não me apetece ir, quando lá estou fico mesmo descontraída, bem-disposta, e com a mente desanuviada.
Por isso, meus leitores preguiçosos, de rabo gordo alapado ao sofá: mexam-se. Vão ao ginásio, caminhem, nadem, corram. Por vós e pelos que estão ao vosso lado, já que, quando o nosso bem-estar melhora, a relação com os que nos são próximos torna-se muito mais gratificante e feliz.

PS- Vão na conversa do amigo Lobo, que é uma boa alma e só dá bons conselhos. 

terça-feira, 15 de julho de 2014

O Pequenito João Moura Mirim Lá Levou a Taça e o Bruno Nogueira Cancelou o Espetáculo

O Lobo acaba de saber que, por causa da polémica gerada pelo pequenito imberbe João Moura Mirim, e os seus amiguinhos pseudo culturais defensores da Puta da tourada, o Bruno Nogueira cancelou o espectáculo agendado para a praça de touros de Montemor-o-Novo. Este facto deveu-se à falta de segurança gerada por uma torrente de ameaças anónimas por parte dos "amigos das touradas".

Meus caros, volto a frisar: vivemos num país livre e constitucional. Por isso, deixem a maioria escolher. Façam um referendo e permitem ao Tuga manifestar a sua vontade nas urnas. Seguramente, esta palhaçada bárbara iria terminar de uma vez por todas. E não me venham com argumentos relativos à ingestão de carne e à preservação do Touro Bravo. Em primeiro lugar, posso ingerir um bife sem torturar a vaca, e, em segundo, existem N espécies selvagens neste país, veja-se o Cavalo Garrano do Gerês, que, para existirem, não precisam ser mortos com estacas nos “Campos Pequenos” deste nosso Portugal. E tenho dito. Escusam de vir com comentários da treta porque este tasco é do Lobo. E a moderação está activada. Despeço-me deixando umas imagens bem elucidativas desta espectacular “Prática Cultural”. Vão mas é ao Teatro, aos Museus, e ao S. Carlos. Ajudem os verdadeiros agentes culturais do país, e, se gostam assim tanto de sangue: comprem o DVD do "Hostel". É um filme maravilhoso. Tem carnificina para todos os gostos e feitios. Sua cambada de bárbaros selvagens. 




A prestação da Coreia do Norte no Mundial de Futebol do Brasil.

Estava o Lobo a dar uma vista de olhos pelas notícias do dia, quando, quase por acidente, se depara com esta maravilha vinda de Pyongyang: De acordo com o canal “Korea News Backup”, e contra todas as espectativas, a Coreia do Norte qualificou-se para a fase final do Mundial de Futebol do Brasil. E, surpreendentemente chegou à final. Adivinhem contra quem? Vá, meus queridos 5.75 leitores, puxem por essas lindas cabecinhas. Exatamente. Nem mais nem menos do que contra os pupilos de Paulo Bento: A seleção portuguesa.

O vídeo, divulgado pelo regime, conta, ainda, que, na sua épica cruzada no Mundial, a selecção Norte Coreana venceu o Japão por 7-0; os Estados Unidos por 4-0; e a China [que também não se qualificou para a fase final do Mundial], por 2-0. [Parecia mal dar uma cabazada aos chineses.]. Além disso, são mostradas imagens de adeptos vestidos com as cores da Coreia do Norte a festejar em Copacabana, enquanto se vê a imagem do Dear Leader, Kim Jong-un, a passar num ecrã gigante. E para não dizerem que não é um ditador simpático e generoso, alguns jogos do Mundial foram mesmo transmitidos pelo canal estatal, mas com um atraso de 24 horas.
Infelizmente, o Lobo ainda não conseguiu perceber quem saiu vencedor da grande final: Coreia do Norte x Portugal. É pena, porque os camarões estão a estragar-se e o champanhe a perder o gás. Também não sei se devo ir para a rua apitar com o cachecol e as bandeiras, e festejar a vitória da nossa seleção, ou insultar o Ronaldo, o Pepe e o Rui patrício. O melhor é não entrar em grandes euforias, não vá o diabo tecê-las, e a equipa do Dear Leader Kim ter erguido a taça. Assim, evito fazer figuras tristes [já bastam os desgostos que o meu Porto meu deu esta época]. Por isso, não tenho outro remédio que não esperar, e, enquanto isso, vou-me animando com este fabuloso vídeo, que, de tão hilariante, faz o Ricardo Araújo Pereira parecer um comediante em início de carreira.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Crónicas de um Fumador [In]veterado

Fumo desde os dezoito anos. Tudo aconteceu numa viagem de finalistas a Palma de Maiorca com o clássico: “Deixa lá experimentar”. E experimentei. Até hoje. Com o tempo, a minha relação com o cigarro passou a ser pautada por um amor/ódio crescente. Se, por um lado, me sabia bem depois do café, numa noite de copos, e após uma refeição gratificante, por outro, acabou por se tornar numa muleta sem razão de existir. Cada espera, cada momento de solidão, cada situação de stress e ansiedade, eram preenchidos com um cigarro. Mesmo que o corpo não pedisse, a mente, mal-intencionada e manipuladora, a isso obrigava.

Comprar um maço de tabaco passou a fazer parte dos meus hábitos diários. E o hábito, já dizia o outro, é uma segunda natureza. Muitas vezes, na faculdade, passava o lanche ou outra refeição importante para poder comprar cigarros. Coisa assustadora, eu sei, mas o orçamento era curto. Nos últimos anos, a pausa para o cigarrinho fazia parte da rotina do Lobo. Sem perguntas nem questões. Era tão normal como comer ou dormir. Contudo, esta relação, aparentemente feliz, na verdade estava podre por dentro. O primeiro cigarro do dia deixava-me tonta, e irritava-me solenemente a obrigação de ter que comprar, como um alcoólico que não passa sem vinho, ou um drogado que precisa de cavalo para se levantar da cama.

Na verdade, nunca lidei bem com o facto de depender de um veneno assumido, que me iria provocar uma morte lenta sob o pretexto da [falsa] sensação de felicidade. Por isso, comecei a olhar para o maço de tabaco como a esposa que acha que ama o marido, mas, na verdade, acumulou tanto rancor que o odeia, e só espera a primeira oportunidade para se ver livre dele para todo o sempre. Assim andámos nos durante alguns anos.

Há cerca de três meses deu-se uma profunda alteração no nosso amor. Naturalmente, e sem perceber porquê deixei de ter vontade de fumar. A pausa para o cigarro pura e simplesmente deixou de acontecer. Os maços desapareceram da mala e comecei a apreciar a liberdade de só fumar em situações estritamente necessárias, nomeadamente quando saio à noite, e sempre em número muito reduzido.

Em simultâneo, comecei a notar diferenças no cabelo, na pele e nas unhas, que estão mais fortes sem aquele tom amarelado, horroroso de fumador. Honestamente, odeio, cada vez mais, o tabaco. Mas fumar nunca me deu tanto prazer. “E esta, Hein?”.  

A Arte e o Lobo # 1 – As 25 Escadarias Mais Belas do Mundo

Ainda não tínhamos falado sobre isto, mas o Vosso amigo Lobo é completamente doente por Arte. Apesar de ter duas mãozinhas esquerdas para pintar ou desenhar seja aquilo que for, adoro a expressão artística, nas suas múltiplas vertentes.

Assim sendo, deixo-vos o ranking  das “25 Escadarias Mais Belas do Mundo”, com algumas das minhas preferidas. Digam lá se não são fabulosas?   

Livraria "Acqua Alta" - Veneza, Itália

Teatro de Seoul, Coreia do Sul

Escadaria do "Bom Jesus de Braga", Portugal 

Escadas de Cristais Swarovski, "Champs Elysées", Paris - Fraça

"Piano Stairs"Ankara - Turquia. Cada degrau corresponde a uma nota de música

Escadaria da Lapa, Rio de Janeiro - Brasil

Escadaria para o Metro de Singapura

Palácio Nacional, Cidade do México

domingo, 13 de julho de 2014

Impressões de um Lobo Neandertal sobre o seu Iphone

Meus queridos 5.75 leitores. Após 24 horas de convivência com o gingarelho amarelinho, eis as impressões do vosso amigo I Lobo:
- Até ao momento, não me cresceu outra cabeça nem cuspo fogo.
- O Candy Crash é uma coisa altamente viciante, por isso estou com ME-DO.
- Levei a real banhada com a P*ta da capa. Que até é gira, e tem um mocho todo fashion, mas já se está a desfazer [quem mandou ser um Lobo pechincheiro?]. A película de protecção do ecrã tem o mesmo problema, e, ainda por cima, foi mal posta pela rapariga da loja. É caso para dizer: uma banhada nunca vem só.
- As fotos são brutais, bem como os 1030 programas para as melhorar.
- Estou a adorar o Instagram. Quem diria que havia todo um mundo paralelo ao Facebook. Obrigadinha sua cambada de falsos, por nunca me terem dito nada.
- A voz da minha mãe é límpida e [ainda mais] bonita com o gingarelho.
- Finalmente, tenho uma aplicação decente para o Facenice [que é como quem diz: Facebook].
- Já me sinto um ser moderno e adequado ao século XXI: As pessoas, agora, olham para mim com normalidade quando falo ao telemóvel. Antes miravam-me com um ar piedoso, de misericórdia, como se fosse uma espécie de sem abrigo enjeitado.  

E é isto. Até ao momento a nossa relação tem sido maravilhosa, sendo o único inconveniente a duração da bateria [e ter que esperar tipo meia hora até poder jogar o próximo nível de Candy Crash, quando perco. Sim, porque eu jamais vou admitir perante os meus amigos do Facebook que jogo só para ter vidas.]. 

A partir de agora chamem-me I Lobo

Adeus Idade Média. Bye Bye horas infinitas para abrir uma aplicação. Auff Wiedersehen camara fotográfica da treta. O Lobo, a partir de hoje, é moderno e está no Instagram. Estou mesmo feliz com o meu gingarelho 5C amarelo. 

sábado, 12 de julho de 2014

Lobo Solidário #2 - “Quando é que ele a deixou de tratar como uma Princesa?”

Meninas, se procuram o príncipe encantado, esqueçam: A desenxabida da Cinderela adiantou-se e ficou com ele. Mas vocês são verdadeiras princesas. Por isso, não admitam que o vosso homem vos deixe de tratar como uma. Caso algo corra mal, lembrem-se que nunca é tarde para pôr fim à situação. A pensar nas mulheres vítimas de violência doméstica, o artista Saint Hoax criou uma campanha, na qual as princesas dos contos de fadas da Disney aparecem com olhos negros e sangue a escorrer pela boca e pelo nariz, depois de terem sido vítimas de maus tratos. “Quando é que ele a deixou de tratar como uma Princesa?”, é o nome da iniciativa e sugere que nenhuma mulher está livre de sofrer abusos, sobretudo por parte de familiares.

Se souber de algum caso, denuncie. Este é um crime público, intolerável num mundo civilizado:   Serviço de Informação a Vítimas de Violência Doméstica | Telefone: 800 202 148 (4 horas/7 dias por semana).    

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Review do Lobo # 3 - Em Estado Líquido

Sempre que alguém me convida para jantar no Estado Líquido, o Lobo parece uma foca a bater palminhas. Este é, sem sombra de dúvida, o melhor, e mais antigo, restaurante de Sushi de Lisboa. Dividido entre o Lounge, onde são servidos pratos japoneses tradicionais, e o Fusion, dedicado a um conceito mais contemporâneo de Sushi, consegue a proeza de satisfazer os aficionados deste tipo de comida, e de converter os que dizem que não gostam.
Seguramente, não é o restaurante mais barato da cidade, mas tem uma boa relação qualidade/preço, cerca de 30 euros por pessoa, já que os ingredientes utilizados são de excelente qualidade, nomeadamente o peixe, o que faz toda a diferença no sabor dos pratos. Pessoalmente, como sou grande adepta da gastronomia tradicional japonesa, prefiro o “Lounge”. Um dos meus pratos favoritos é o “Sushi Panado”. Simplesmente divinal. Acompanhado por uma boa caipirinha, é de ir às lágrimas. Aliás, só de pensar nisso já fiquei com fome. Terminada a refeição, é possível beber um copo no bar e relaxar ao som do DJ. Quem me dera que hoje fosse Sexta-Feira. Experimentem e depois não digam que o Lobo não é super híper mega amiguinho.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Tourada é Cultura uma grande M*rda.

Acabei de ler uma notícia, no mínimo, bizarra, e novamente na Revista “Nova Gente” [em minha defesa, devo dizer que tenho o “Processo” do Kafka em cima da mesa de cabeceira]. Então não é que o jovem imberbe João Moura Júnior, publicou, no seu Facebook o comunicado de uma Associação, que se dedica, claramente, ao desenvolvimento da actividade cultural do país, e às Touradas, no qual o nosso humorista Bruno Nogueira é comparado ao falecido terrorista Bin Laden. E sabem porquê? Porque o Bruninho, cidadão inteligente e esclarecido, é, como qualquer pessoal normal, contra as Putas das Touradas [sem desrespeito pelas senhoras de virtude fácil]. E passo a citar a supramencionada criatura:

«Não queremos que o anti-taurino Bruno Nogueira atue na praça de touros de Montemor-o-Novo (…). A Associação de Tradições e Cultura Tauromáquica, ao ter conhecimento que está anunciado um espectáculo, para o próximo dia 12, com o humorista anti taurino Bruno Nogueira, e para a Praça de Toiros de Montemor-o-Novo, não pode deixar de condenar veementemente que se permita acontecer tal situação.».
É caso para dizer: provocar uma morte atroz, lenta, e agonizante a um pobre animal que não fez mal a ninguém, está certo. Agora, dizer meia dúzias de piadas na arena? Por amor de Deus. Totalmente impensável. Vamos, veementemente, lutar para que tal situação infame seja impedida.
Como diria o saudoso Fernando Peça: “E esta, hein?”.

PS – Tourada é Cultura a Vossa Mãe [sem ofensa à dita, que não tem culpa de ter sido pouco abençoada no momento de parir]. 

Yves Saint Lourent – o Filme

Domingo é dia Santo [e o Sunset do Bar do Peixe  foi cancelado]. Por isso, o vosso amigo Lobo optou por, finalmente, mexer os calcanhares até ao cinema para ver o filme: “Yves Saint Laurent”. Confesso que já em casa tinha reparado que a pontuação do IMDB não era “grande espingarda”, [6.3], mas, ainda assim, não me deixei ficar e decidi ir verificar com os meus próprios olhos. E fiquei desiludida. Não posso ser injusta e dizer que não gostei, mas estava à espera de mais. Essencialmente, exploraram mais a relação amorosa entre Laurent e Pierre Bergé, do que o génio criativo que alterou, para todo o sempre, o mundo da moda. Também houve uma serie de pormenores sobre a sua vida que ficaram de lado, ou que foram abordados muito superficialmente, nomeadamente: a liberdade que significou para as mulheres a criação do smoking feminino; a introdução da primeira modelo negra nas passerelles; a venda record da colecção de arte por 370 milhões de euros; ter sido o primeiro estilista vive a ser homenageado pelo “Metropolitana Museum of Art”.
Mas, como não há nada como tirarem as vossas conclusões, vão ao cinema e depois digam-me o que acharam.  

terça-feira, 8 de julho de 2014

Review do Lobo # 2 - Mercado da Ribeira

Alvíssaras meus 5.75 leitores. O Lobo foi, finalmente, ao renovado Mercado da Ribeira, e ficou muito surpreendido com o que viu. O espaço está completamente diferente daquele que me lembrava das épicas festas do I Love 80s com o mítico DJ Huguinho, "The King". Agora está renovado, amplo, com ar clean, e repleto de barraquinhas onde estão representados alguns dos mais famosos restaurantes da cidade. O “Honorato”, o “Sea Me”, o “Prego da Peixaria” ou o Chef Henrique Sá Pessoa, são alguns dos nomes mais sonantes. Os preços variam entre os dez e os vinte euros, e há pratos para todos os gostos e feitos.

Desta vez, optei por um dos meus pratos preferidos: Bife Tártaro, no Tartar-ia. E adorei. Para a próxima, vou ganhar coragem, enfrentar a fila gigantesca, matar pessoas, e, finalmente, experimentar o famoso: “Prego da Peixaria”.