Esta letra é simplesmente uma leitura perfeita da "realidade". Obrigada Tom Yorke, és grande!
"In pitch dark i go walking in your landscape.
broken branches trip me as i speak.
just because you feel it doesnt mean it's there.
just because you feel it doesnt mean it's there.
there's always a siren
singing you to shipwreck.
(don't reach out, don't reach out)
steer away from these rocks
we'd be a walking disaster.
(don't reach out, don't reach out)
just because you feel it doesn't mean it's there.
(there's someone on your shoulder)
just because you feel it doesn't mean it's there.
(there's someone on your shoulder)
there there
why so green and lonely?
heaven sent you to me.
we are accidents
waiting waiting to happen.
we are accidents
waiting waiting to happen."
By Radiohead (Hail to the thief)
Nota: Esta música foi tocada pela primeira vez num concerto no Coliseu, em Lisboa, a 22 de Julho de 2002.
sábado, 28 de fevereiro de 2009
O Caminho!
Sei que a todos nós Ele destinou um caminho.
Esta é a parte boa, a má notícia é que encontrá-lo e segui-lo não tá fácil.
Não tem mapa, setas a indicar e também não aparece no "Via Michelin". Felizmente, existem alguns sinais, e resta-nos a fé e a esperança de os seguir na expectativa de ser esse o caminho certo!
(Caminho férreo de Birknau/Auschwitz II - Foto WATD)
Esta é a parte boa, a má notícia é que encontrá-lo e segui-lo não tá fácil.
Não tem mapa, setas a indicar e também não aparece no "Via Michelin". Felizmente, existem alguns sinais, e resta-nos a fé e a esperança de os seguir na expectativa de ser esse o caminho certo!
(Caminho férreo de Birknau/Auschwitz II - Foto WATD)
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Diz-me o que ouves...
Mais do que qualquer outra coisa na vida, somos basicamente aquilo que ouvimos! Ou melhor, o tipo de música que ouvimos reflecte aquilo que somos, na mesma medida que o destino, ou seja, inexoravelmente!
Ela está presente em praticamente todos os momentos da nossa vida, bons ou maus. Os nossos gostos, a nossa alma, a nossa personalidade, encontra-se invariavelmente espelhada na musica de que gostamos. E leia-se aquela que faz realmente parte das nossas preferências pessoais e não a que conhecemos e ouvimos casualmente por este ou aquele motivo.
Nos sábios dizeres do Rui Veloso "Não se ama alguém que não ouve a mesma canção". Tudo bem que os opostos se complementam, mas, quando em posições demasiado extremas, acabam por se destruir, pelo que convém haver algo em comum.
Como existe uma música apropriada a cada estado de espírito, aqui fica este "Pyramid Song" da minha banda preferida, os Radiohead, que se ajusta ao meu como uma luva.
«there was nothing to fear and nothing to doubt»
Ela está presente em praticamente todos os momentos da nossa vida, bons ou maus. Os nossos gostos, a nossa alma, a nossa personalidade, encontra-se invariavelmente espelhada na musica de que gostamos. E leia-se aquela que faz realmente parte das nossas preferências pessoais e não a que conhecemos e ouvimos casualmente por este ou aquele motivo.
Nos sábios dizeres do Rui Veloso "Não se ama alguém que não ouve a mesma canção". Tudo bem que os opostos se complementam, mas, quando em posições demasiado extremas, acabam por se destruir, pelo que convém haver algo em comum.
Como existe uma música apropriada a cada estado de espírito, aqui fica este "Pyramid Song" da minha banda preferida, os Radiohead, que se ajusta ao meu como uma luva.
«there was nothing to fear and nothing to doubt»
The clown is down!
Tal como a maioria dos que fotografam profissionalmente, por hobby ou simplesmente porque sim (que é onde me enquandro), entendo a fotografia como a captação de um momento para a eternidade, por melhor ou pior qualidade com que ela fique.
Independentemente do motivo, sempre que fotografo, esforço-me por colocar um pouco de alma em cada disparo. No entanto, hoje, ao olhar para a minha reflex, recordei-me que não tiro uma única foto há já alguns meses.
Esforçei-me por tentar e não consegui. A câmara dispara, mas a alma não. É curioso, mas "when the clown is down", não há nada a fazer.
Animei-me a ver algumas fotos antigos, por isso aqui fica um registo do Tivoli Park em Lyubliana.
Independentemente do motivo, sempre que fotografo, esforço-me por colocar um pouco de alma em cada disparo. No entanto, hoje, ao olhar para a minha reflex, recordei-me que não tiro uma única foto há já alguns meses.
Esforçei-me por tentar e não consegui. A câmara dispara, mas a alma não. É curioso, mas "when the clown is down", não há nada a fazer.
Animei-me a ver algumas fotos antigos, por isso aqui fica um registo do Tivoli Park em Lyubliana.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Interpol - Scale
Sem dúvida uma das minhas músicas preferidas de Interpol, cuja letra é simplesmente genial:
«"Scale"
I have a sequin for an eye
Pick a rose and hide my face
This is a bandit's life
It comes and goes and mends the breaks
Under a molten sky, beyond the road, we lie in wait
You think they know us now?
Wait 'til the stars come out
You'll see that
Well, I made you and now I take you back
It's too late but today I can define the lack
I made you and now I take you back
Sun, you sleep in clouds of fire
That's all and that's right
My sun, you sleep in clouds of fire
That's all and that's right
I can still feel it when you lie
Pick a rose just to hide my face
Well, if there's something I should know
I seek no science when there is no shape
Under a molten sky, let the days collide
Well, I made you and now I take you back
Sun, you sleep in clouds of fire
That's all and that's right
My sun, you sleep in clouds of fire
That's all and that's right»
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Pearl Jam - quase 20 anos!
Apesar de não serem das minhas bandas preferidas, gosto particularmente desta música / letra, e confesso que tive a oportunidade de assistir a um bom concerto, em 2006, no Pavilhão Atlântico.
A preparar a festa dos 20 anos de carreira, vão fazer uma reedição especial do seu primeiro albúm, Ten.
Para a história, fica este "Black"!
A preparar a festa dos 20 anos de carreira, vão fazer uma reedição especial do seu primeiro albúm, Ten.
Para a história, fica este "Black"!
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
domingo, 15 de fevereiro de 2009
INTERPOL - Pioneer to the falls
«Show me the dirt pile
And I will pray that the soul can take
Three stowaways
Vanish with no guile
And I will not pay
But the soul can wait
The soul can wait»
Performance fabulosa de uma das melhores bandas da actualidade. A sonoridade, repleta de um tom sombrio, que quase toca a angustia e a depressão, consegue ser, em simultâneo, calma e transparente, bem ao jeito dos saudosos Joy Divison.
Ver Interpol ao vivo é algo de inesquecível. Não são efusivos e muito menos simpáticos. Limitam-se a tocar e a agradecer no meio de algumas músicas. Nesta banda a conversa com o público é claramente dispensável. Basta-nos a voz única de Paul Banks, para a dark magic nos embalar para uma outra dimensão.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
O Principezinho.
O narrador, um piloto de avião, cujo avião se despenha no deserto do Sahara. O acidente estraga o avião e deixa o narrador com pouca água e comida. Enquanto ele estava preocupado com a sua actual situação, o Principezinho aproxima-se dele. Este era um pequeno rapaz loiro que pede ao narrador para lhe desenhar uma ovelha. O narrador aceita, e os dois tornam-se amigos. O piloto aprende que o Principezinho vem de um pequeno planeta chamado Asteróide 324, mas as pessoas na Terra chamam-no de Asteróide B-612. O Principezinho tem bastante cuidado com o seu planeta, evitando que ervas daninhas cresçam. Um dia, uma misteriosa rosa floresce no planeta e o Principezinho torna-se amigo dela. Porém um dia ele apercebeu-se que a rosa mentia-lhe, logo não podia confiar nela. Ele tornou-se solitário e decidiu partir. Apesar de se ter reconciliado com a rosa, o Principezinho decidiu explorar outros planetas e curar a sua solidão.
In :http://apontamentoslp.wordpress.com/2007/08/13/resumo-do-conto/
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
O bom, o mau e o vilão: ei-los, os verdadeiros!
Eu que até nem gosto de westerns, mas a música de fundo é demais!
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Should Auschwitz be left to decay?
Num momento em que se comemora o dia internacional em honra das vítimas do holocausto, gerou-se uma polémica sobre se os campos de concentração de Ausschwitz e de Birknau se devem manter preservados, para que a memória se perpetue materialmente naqueles espaços, ou se os mesmo deverão ser votados ao abandono e perecer à mercê das vicissitudes naturais, como forma de honrar todas as suas vítimas.
Já tive a oportunidade de visitar os dois campos de concentração, e posso afirmar peremptoriamente que o que se sente naqueles locais jamais poderá ser equiparável ao conhecimento da melhor das publicações. Aprende-se muito mais em duas horas de visita do que num ano todo de história geral contemporânea.
A visita a Aushwitz não é chocante, nem dá margem a histerismos. É muito mais profunda do que isso. É como levar um saco às costas e, à medida que o tempo vai passando, este vai-se enchendo de pequenas pedras, até as nossas esforças se esgotarem.
Auschwitz é um espaço vivo. Nele pereceram 1,5 milhões de pessoas. A dor, a morte, a loucura, o sofrimento, estão impregnadas em cada esquina, em cada tijolo. As imagens de algumas vítimas estão expostas nas paredes. O medo, a incerteza, o vazio, encontram-se espelhados em cada rosto, que se crava na nossa alma como um sinal.
E é exactamente como um sinal que Auschwitz deve ser lembrado. Como diz o painel introdutório da visita:
"Those who forget the past are condemned to repeat it." - George Santayana.
(Foto: Wolf at the Door)
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Pop is dead!!!!
«oh no, pop is dead,
it just gave up
we raise the dead but they won't stand up»
(by Radiohead)
Caos Calmo!
«Não deveria ser precisa uma calamidade para nos fazer parar e olhar o mundo desde a perspectiva certa. As coisas mais simples são, não raras vezes, as mais importantes»
(http://cinerama.blogs.sapo.pt/228611.html)
O filme ainda não vi, mas o livro, que já terminei, aconselho vivamente.
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No interior de cada um de nós, composto por esperanças, medos, alegrias, euforias,histerias, receios, desesperos, ilusões, desilusões, está o caos. E enquanto não o enfrentarmos, envolto em silêncio, ele permanecerá (aparentemente) calmo!
domingo, 8 de fevereiro de 2009
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