quinta-feira, 29 de março de 2012

A sombra do Vento (Carlos Ruiz Zafón)



Miquel Moliner comtemplava-o da plataforma, com as mãos enterradas nos bolsos.


- Escreve - disse.


- Assim que chegue, escrevo-te - replicou Julián.


- Não. A mim, não. Escreve livros. Não cartas. Escreve-os por mim. Pela Penélope.


Julián assentiu, só então percebendo do muito que ia sentir a falta do amigo.


- E conserva os teus sonhos - disse Miquel. - Nunca se sabe quando irás precisar deles.


(...)


"Deixo-te tudo o que é meu, menos os sonhos"



Sem comentários :

Enviar um comentário